sábado, 18 de fevereiro de 2012

Carnaval, carnaval...

Aprendi a gostar do carnaval, muito. Com uma queda maior para o de Olinda/Recife, onde tive a oportunidade de ir algumas vezes. Todo mundo deveria experimentar, aquilo é uma loucura.

Penso que no carnaval chega-se ao ápice da imaginação, da fantasia. Não existem medos, cometem-se loucuras, correm-se riscos, muitos. São dias em que se embarca para um mundo diferente e turvo, onde tudo parece possível. Não tem nada real no carnaval.

Nessa competição entre o real e a fantasia, do exato e o imaginário, confesso que (para mim) a imaginação é muito mais interessante que a realidade. Mas não quero dizer que viver no mundo da lua seja “o que há”, só admito que acho bem mais interessante.

Porém não sei se conseguiria viver num sonho, sem poder usar todos os sentidos. Por isso tento achar o caminho do meio nisso também, ter um pé na realidade e outro na imaginação. Lá mora minha fé nas coisas, no que vejo e imagino o que será. Entre o carnaval e a ciência. Acho que é por isso que ainda não desisti da engenharia, mesmo tendo meu coração nas artes.

Nesse carnaval vou tentar fazer exatamente isso. Viver uma fantasia real. Pelo menos nesse ano. O próximo... sabe-se lá!

Bom carnaval a todos.


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